sexta-feira, 20 de abril de 2007

Vermelhou!!!!!!!!!!

Vermelhou!!!!!!!!!!

Depois de uma série de especulações a respeito do desastre ambiental que matou cerca de 50 toneladas de peixes, na Baía de Todos os Santos, uma resposta. Vermelhou!

De acordo com o Centro de Recursos Ambientais (CRA) a mortandade dos peixes aconteceu devido a ocorrência de um fenômeno natural, em que algas marinhas se alimentam de material orgânico produzido pelo lixo doméstico despejado no mar, crescem de forma exagerada e colocam em risco as espécies aquáticas que delas se alimentam. É a “Maré Vermelha”. Pelo menos foi o que apontou o laudo técnico do CRA.

Os peixes que se alimentaram dessas algas tiveram a capacidade de respirar comprometida, levando-os até a morte. Em torno desse dilema uma preocupação. Se a “Maré Vermelha” for realmente a responsável por esse desastre ambiental, o grau de poluição da Baía de Todos os Santos é algo preocupante, pois até urubu, que possui um organismo bastante resistente, não resistiu à contaminação das algas.

domingo, 15 de abril de 2007

Ainda é crítica situação para pescadores

Ainda é crítica a situação dos pescadores e marisqueiras de São Francisco do Conde, no Recôncavo baiano, área atingida pelo fenômeno da “Maré Vermelha”. 1,7 mil famílias foram diretamente atingidas pela mortandade de peixes no início do mês passado. Mas, a maioria ainda não recebeu o auxílio prometido pelo Ministério da Pesca e pelo Governo do Estado.
De acordo com os diretores da Colônia de Pesca de São Francisco do Conde, a distribuição das cestas básicas só começou nesta sexta-feira (13), mas nem todas as famílias receberam os alimentos. Além disso, segundo os pescadores, o salário mínimo referente ao seguro-defeso não foi pago.

A pesca na região de São Francisco do Conde só deve ser liberada no final de maio, quando acaba o período do defeso do camarão. Mas, alguns pescadores já retomaram as atividades, ignorando a proibição feita pelo Ibama e pelo Centro de Recursos Ambientais (CRA). Eles alegam que estão passando por dificuldades financeiras e que só têm o peixe como alimentação.

Fonte: iBahia.com

sábado, 14 de abril de 2007

Projetos especiais

Achei interessante o projeto que visa à monitoração da qualidade ambiental da Baia de Todos os Santos. O programa atua em várias frentes, desde o controle da poluição causada pelas indústrias, até atividades que visam a uma melhor qualidade ambiental das águas do cartão de visitas de nossa cidade. Leia mais no site http://www.seia.ba.gov.br/projetos/bts/template01.cfm?idCodigo=41

segunda-feira, 9 de abril de 2007

ENQUETE DO JORNAL A TARDE ONLINE, (ED. 09/04/2007)

Você acredita que a contaminação de peixes no Recôncavo foi provocada pela maré vermelha?


1º) Não, isso é desculpa esfarrapada para proteger os verdadeiros responsáveis - 67, 05%

2º ) Não, os técnicos não conseguiram descobrir a causa e botaram a culpa na natureza – 13,50%

3º) Sim, o desequilíbrio ecológico produziu este desastre – 12,69

4º) Sim, os laudos laboratoriais estão acima de qualquer suspeita – 13,50%

Poluição ambiental da Ribeira

De acordo com o Centro de Recursos Ambientais (CRA), o maior desastre ambiental que se teve notícia na Baia de Todos os Santos foi causado por um fenômeno conhecido como maré vermelha. O resultado da análise do CRA encontra melhor esclarecimento no site Meu Mundo. Nele, consta que a maré vermelha é causada pelas condições favoráveis de temperatura, pressão e densidade, em que microorganismos podem se multiplicar rapidamente e crescer excessivamente em número, causando a morte de peixes, como o que se viu.

A Ribeira sofreu também as conseqüências da maré vermelha. Mas, não foi somente tal acontecimento o responsável pela deterioração da qualidade de vida dos moradores do bairro. Lá, outros tipos de agressões são praticados, desde a ocupação desordenada, passando pelos poluentes tóxicos que contaminaram as águas do mar. Nos últimos cinqüenta anos, aumentou o número de invasões, palafitas, bares, barracas, pagodes, som alto, transposição da areia marinha para aterrar pontos da cidade, pesca predatória com bombas, e tantas outras práticas danosas ao ambiente. Seus efeitos já são sentidos em toda a península itapagipana, sem que a esfera governamental tome providências.

Na enseada dos Tainheiros, por exemplo, ainda existem detritos tóxicos, porém menos do que antes, porque as indústrias poluentes foram desativadas, como informa o engenheiro José Francisco Ramalho, especialista em Gestão Ambiental pela Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para ele, a grande impureza que existe hoje em dia é a do lixo doméstico, jogado no mar pelos moradores das palafitas. “A educação é um instrumento eficaz e pode ser utilizado como medida preventiva e corretiva contra o impacto negativo da sujeira naquele ambiente urbano”.

Antonio Cezar Brito de Oliveira, presidente da Sociedade Beneficente Esportiva Santa Cruz, organização não governamental (ONG), considerada de utilidade pública municipal pela Lei nº 5.386, de 12.06.1998, tem a mesma opinião de Ramalho. Ele também considera que a falta de informação é que leva as pessoas a poluírem o meio em que vivem. Por isso, tomou a iniciativa de atuar nas áreas alagadas e de aterro, que se estendem da Ribeira ao Uruguai, trabalhando as desigualdades sociais daquela população de aproximadamente 170 mil habitantes, que ali vive em precárias condições.

Oliveira vai além e afirma que a Santa Cruz dispõe de infra-estrutura como sanitários, água potável, cozinha, e área de lazer. Além de salas em que são ministradas aulas regulares e de educação ambiental, a sociedade incentiva atividades esportivas e culturais, com o objetivo de preencher o tempo e educar crianças, adolescentes e adultos da comunidade. “Há oito anos venho propondo alternativas para o bairro ao tratar a questão das desigualdades sociais das palafitas, que contrastam com a Península histórica e de tradições”.

Dados da Secretaria de Desenvolvimento Urbano da Bahia (Sedur) indicam que o Programa Bahia Azul eliminou 89 pontos de lançamentos de esgotos na praia do Bogari e resgatou a balneabilidade das águas daquela praia. Não é o que diz Ivã Ferreira de Amorim, geógrafo do Centro de Recursos Ambientais (CRA), ligado à Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh). Na opinião de Amorim, o esgotamento sanitário da Ribeira ainda não foi resolvido porque os recursos à disposição do CRA são escassos. “Só a educação preventiva é capaz de mudar as consciências das pessoas”.

Quem visita o lugar pode verificar o estado desolado em que se encontra. Esgotos pelas praias, lixo por todos os cantos, passeios esburacados, sujeiras provocadas pelas barracas, sons altos dos carros – principalmente aos domingos. Tudo isso contribui para piorar a qualidade de vida dos que ali vivem. Na Ribeira, que em outros tempos foi lugar de veraneio das elites de Salvador, atualmente até o banho de mar é evitado devido à sujeira.

quarta-feira, 4 de abril de 2007

Boas vindas!

Sejam bem vindos ao nosso blog. Nele, vocês vão encontrar assuntos relacionados ao desastre ambiental que aconteceu em março de 2007, na Baía de Todos os Santos, quando mais de 50 toneladas de peixes morreram nas praias do Recôncavo baiano. Fiquem à vontade para comentar!